Domingo, Jardim da Estrela.
Apesar de o dia ter estado bonito e eu ter reiniciado o “Oldfashion”, nem tudo correu pelo melhor.
Começando pela Natureza ela mesma. Temperatura amena de início de primavera, sol radioso a prometer um verão quente, sem vento ou outras agressões que pudessem por em perigo as vontades dos passantes. Mas ainda é cedo e a minha árvore preferida, aquela que provoca a sombra agradável onde a quero, ainda não se vestiu, mantendo-se com o aspecto de quem toma banhos de Inverno, na chuva.
A crueza do sol levou-me a procurar outras sombras mas, confesso, os fundos não me convenceram agora, tal como não me tinham convencido anteriormente: ou bem que é contrastado no sol-e-sombra, ou bem que é cosmopolita em demasia ou bem que é uma parede fechada, de vegetal ou de alvenaria, que não me permite ver as linhas de fuga de que gosto.
O recurso? Passar o dia a mudar de poiso, ao sabor do movimento angular do sol e dos ajuntamentos de transeuntes.
E se a primavera já mostra um “ar da sua graça”, os alfacinhas ainda estão tímidos no que ao ar livre respeita e a manhã foi de uma pobreza franciscana no que toca a passeantes.Que fazer então, se não há “clientes”, se os locais propícios são escassos e, ainda por cima, ocupados por carros-patrulha da polícia? Inventa-se!
As promessas primaveris já aí estão, sob a forma de alguns frutos, que se vão acumulando no chão antes da passagem do varredor municipal. Este é um deles, em equilíbrio instável no topo da minha câmara artesanal.
Uma promessa de futuro que fará medrar o meu projecto!
Texto e imagem: by me
Apesar de o dia ter estado bonito e eu ter reiniciado o “Oldfashion”, nem tudo correu pelo melhor.
Começando pela Natureza ela mesma. Temperatura amena de início de primavera, sol radioso a prometer um verão quente, sem vento ou outras agressões que pudessem por em perigo as vontades dos passantes. Mas ainda é cedo e a minha árvore preferida, aquela que provoca a sombra agradável onde a quero, ainda não se vestiu, mantendo-se com o aspecto de quem toma banhos de Inverno, na chuva.
A crueza do sol levou-me a procurar outras sombras mas, confesso, os fundos não me convenceram agora, tal como não me tinham convencido anteriormente: ou bem que é contrastado no sol-e-sombra, ou bem que é cosmopolita em demasia ou bem que é uma parede fechada, de vegetal ou de alvenaria, que não me permite ver as linhas de fuga de que gosto.
O recurso? Passar o dia a mudar de poiso, ao sabor do movimento angular do sol e dos ajuntamentos de transeuntes.
E se a primavera já mostra um “ar da sua graça”, os alfacinhas ainda estão tímidos no que ao ar livre respeita e a manhã foi de uma pobreza franciscana no que toca a passeantes.Que fazer então, se não há “clientes”, se os locais propícios são escassos e, ainda por cima, ocupados por carros-patrulha da polícia? Inventa-se!
As promessas primaveris já aí estão, sob a forma de alguns frutos, que se vão acumulando no chão antes da passagem do varredor municipal. Este é um deles, em equilíbrio instável no topo da minha câmara artesanal.
Uma promessa de futuro que fará medrar o meu projecto!
Texto e imagem: by me
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