Este primeiro dia de “Oldfashion” acabou por ser uma surpresa, pela positiva.
Para além de ter sido uma boa amostragem daquilo que o projecto fotográfico pode vir a ser, do ponto de vista humano foi riquíssimo. Pleno de conversas positivas, a maioria, ou tristes que a vida também é delas feita.
Ao longo do dia, alguns foram os que quiseram saber como funcionava a caixa. Reservei para mim o papel de “mágico”, que mantém secretos os segredos do seu mister.Ainda foram feitas algumas tentativas divertidas para espreitar sob o pano, mas “macaco velho tem um calo muito grande!”
Já no final do dia, em fase de desmontagem final frente ao Mosteiro dos Jerónimos, sou abordado por uma jovem Espanhola.
Queria saber o que era aquilo e que tipo de fotografias fazia aquela “coisa”. Mostrei-lhe o mostruário e espantou-se que se pudesse processar aquilo dentro daquele espaço.
“Como cabiam os químicos? O que está lá dentro?”
“Que estas coisas não se mostram, que mistério é mistério, como no circo, etc…”
Mas tanto trepidava ela de curiosidade e antecipação por um segredo desvendado que, após me prometer não o contar a ninguém, abri-lhe a caixa, gesto único e exclusivo.
Primeiro um olhar de quem não está a entender.
Em seguida, o brilho de “Apanhei-te o truque!”.
Os saltinhos de alegria e o riso franco de satisfação por ter espreitado para dentro da “cartola”, valeram o quebrar de uma promessa minha.
Mais dois dedos de conversa técnica (ela sabia da coisa), e afastou-se a sorrir.
Mas não sei para quem acabou melhor a tarde: se para ela se para mim!
Texto by me
Imagem: by me (uma das peças que faz de coração)
Para além de ter sido uma boa amostragem daquilo que o projecto fotográfico pode vir a ser, do ponto de vista humano foi riquíssimo. Pleno de conversas positivas, a maioria, ou tristes que a vida também é delas feita.
Ao longo do dia, alguns foram os que quiseram saber como funcionava a caixa. Reservei para mim o papel de “mágico”, que mantém secretos os segredos do seu mister.Ainda foram feitas algumas tentativas divertidas para espreitar sob o pano, mas “macaco velho tem um calo muito grande!”
Já no final do dia, em fase de desmontagem final frente ao Mosteiro dos Jerónimos, sou abordado por uma jovem Espanhola.
Queria saber o que era aquilo e que tipo de fotografias fazia aquela “coisa”. Mostrei-lhe o mostruário e espantou-se que se pudesse processar aquilo dentro daquele espaço.
“Como cabiam os químicos? O que está lá dentro?”
“Que estas coisas não se mostram, que mistério é mistério, como no circo, etc…”
Mas tanto trepidava ela de curiosidade e antecipação por um segredo desvendado que, após me prometer não o contar a ninguém, abri-lhe a caixa, gesto único e exclusivo.
Primeiro um olhar de quem não está a entender.
Em seguida, o brilho de “Apanhei-te o truque!”.
Os saltinhos de alegria e o riso franco de satisfação por ter espreitado para dentro da “cartola”, valeram o quebrar de uma promessa minha.
Mais dois dedos de conversa técnica (ela sabia da coisa), e afastou-se a sorrir.
Mas não sei para quem acabou melhor a tarde: se para ela se para mim!
Texto by me
Imagem: by me (uma das peças que faz de coração)
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