Como se declara isto?


E o que fazem esta duas florzinhas pousadas na tampa do meu artefacto?
Estas flores foram, talvez, o melhor pagamento que já tive desta minha actividade!

Foi aí pelas onze e pouco da manhã. Não estava a contar com grande coisa antes do almoço, que é sempre fraco se produtivo, mas montei a banca. Ainda não tinha acabado de um fazer, eis que surge uma família completa. Um casal e quatro pimpolhos.
Pergunta-me o pai se aquilo era o que ele estava a pensar e se eu estava ali a fazer fotografias. Confirmei, expliquei a gratuiticidade do acto e a brevidade do processo. Dispuseram-se a fazer.
Click feito, com o clássico “Olho passarinho” e, quando vou a passar para o papel, tudo falha. O sistema de impressão tinha “dado o berro” e não havia meio de o por a trabalhar.
Meio aflito, que estava a ver que a coisa não seria fácil de resolver, pergunto se estariam ali pelo jardim mais algum tempo, que eu tinha um problema e que levaria uns quinze minutos a soluciona-lo. Anuíram e continuaram o passeio matinal.
Tive que esventrar a caixa, mas resolvi a coisa! Percalços que se transpõem conhecendo bem o equipamento. E imprimi a imagem, ficando à espera que retornassem.
Passada uma meia hora, eis que o pai regressa com a pequenita. Em troca da fotografia, oferece-me ela estas duas flores que trazia escondidas.
Fiquei sem fala, mas com a minha câmara muito mais bonita e valiosa. E há quem diga que este negócio não rende!

Texto e imagem: by me

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