Depois daquele triste episódio em que a policia municipal quis autuar um repórter de imagem por estar a usar o tripé na via publica sem licença camarária, estou sempre à espera que venham ter comigo. Que o meu artefacto “Odfashion” só é viável em tripé, e o Jardim da Estrela é via pública e não tenho licença de tipo algum.
Foi assim que, neste domingo, ao ver o carro utilitário da câmara vir, bem devagar, da zona da feira para os meus lados e parar pensei que aquele era o momento.
Fardado e de boné regulamentar, o guarda que o conduzia saudou-me e quis saber o que era aquilo. Lá lho disse, usando do discurso com que brindo os curiosos.
Saiu do carro e ficámos um pouco à conversa, recordando ele outros tempos e câmaras que conheceu pela cidade, sem nunca referir as malfadadas licenças ou quejandas.
E fiquei a saber que se tratava de um elemento de uma organização em vias de extinção: Guarda-jardins!
Falámos da conservação dos espaços verdes, das obras que estão em curso naquele jardim para repor a iluminação pública, da segurança e da aparente falta dela nos espaços públicos dos poucos Guarda-jardins que ainda existem, que ele chefia e que, em tempos foram mais de duzentos e que, agora, se ficam por uns meros dezasseis…
Acabou por se ir embora, que ainda tinha a ronda para fazer noutros jardins, mas com a promessa de voltar. E voltou!
Mais conversa, com um pouco de política pelo caminho, das atitudes que os Guarda-jardins devem ter e de como, na sua ideia contrária ao que ouviu num curso de formação, é mais útil um guarda mudo mas sempre presente que um sorridente e interveniente, mas com rondas aleatórias.
E fizemos a fotografia que se impunha, com a pose que quis assumir, como sempre. E, ao responder sobre o seu ofício, deixou bem claro o que deveria escrever: “Guarda Principal”!
Texto e imagem: by me
Foi assim que, neste domingo, ao ver o carro utilitário da câmara vir, bem devagar, da zona da feira para os meus lados e parar pensei que aquele era o momento.
Fardado e de boné regulamentar, o guarda que o conduzia saudou-me e quis saber o que era aquilo. Lá lho disse, usando do discurso com que brindo os curiosos.
Saiu do carro e ficámos um pouco à conversa, recordando ele outros tempos e câmaras que conheceu pela cidade, sem nunca referir as malfadadas licenças ou quejandas.
E fiquei a saber que se tratava de um elemento de uma organização em vias de extinção: Guarda-jardins!
Falámos da conservação dos espaços verdes, das obras que estão em curso naquele jardim para repor a iluminação pública, da segurança e da aparente falta dela nos espaços públicos dos poucos Guarda-jardins que ainda existem, que ele chefia e que, em tempos foram mais de duzentos e que, agora, se ficam por uns meros dezasseis…
Acabou por se ir embora, que ainda tinha a ronda para fazer noutros jardins, mas com a promessa de voltar. E voltou!
Mais conversa, com um pouco de política pelo caminho, das atitudes que os Guarda-jardins devem ter e de como, na sua ideia contrária ao que ouviu num curso de formação, é mais útil um guarda mudo mas sempre presente que um sorridente e interveniente, mas com rondas aleatórias.
E fizemos a fotografia que se impunha, com a pose que quis assumir, como sempre. E, ao responder sobre o seu ofício, deixou bem claro o que deveria escrever: “Guarda Principal”!
Texto e imagem: by me
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