Muitos, senão todos, me perguntam que ganho eu com o fazer fotografias e dá-las gratuitamente.
As respostas que vou dando variam um pouco, levando em linha de conta os interlocutores. Ou falo no meu estudo - o que é verdade -, ou refiro o meu prazer em fotografar – o que também é verdade -, ou afirmo que os seus sorrisos são a paga suficiente – o que é igualmente verdade.
Mas o meu maior lucro são as histórias e estórias que vou ouvindo, vendo ou vivendo.
Tocou-me em sorte um casal, na casa dos quarentas. Conversa vai, conversa vem, e quiseram fazer uma fotografia. Ela exuberante e sorridente, ele mais sério e bem séptico quanto à situação.
Enquanto fazia o inquérito habitual, diz-me ela a dado passo:
“Sabe, é que nós somos amantes! Eu sou divorciada, mas ele é casado. Eu já assumi a nossa relação, ele é que ainda não! Esta é a nossa primeira fotografia juntos.”
(Ops! Esta é novidade e bem ternurenta!) Atalhei logo com a questão da web e se a queriam lá ou não, não fosse dar-se o caso… Efectivamente não queriam e eu assumi o compromisso de o respeitar, como de costume.
Depois disto, e com um sorriso tímido, ele começou a soltar-se e comentou ser pena ser apenas uma fotografia. Quem iria ficar com ela? Na verdade, a questão já estava a ser decidida, com ela a cortar a fotografia entregue, por forma a caber na sua carteira, junto com as dos filhos e a do pai, que fez questão de mas mostrar.
As regras existem para serem quebradas! Donde, não tinha muito que saber: Vá de imprimir uma igual e de lhas ofertar.
O sorriso que vi na cara dele, valeu por tudo. Acontecesse o que acontecesse no resto do dia, este momento pagou tudo o resto. Tinha feito AQUELA fotografia!
A fotografia? Bem, o local onde foi feita foi este, mas não estavam à espera que eles aqui aparecessem, pois não?
Texto e imagem: by me
As respostas que vou dando variam um pouco, levando em linha de conta os interlocutores. Ou falo no meu estudo - o que é verdade -, ou refiro o meu prazer em fotografar – o que também é verdade -, ou afirmo que os seus sorrisos são a paga suficiente – o que é igualmente verdade.
Mas o meu maior lucro são as histórias e estórias que vou ouvindo, vendo ou vivendo.
Tocou-me em sorte um casal, na casa dos quarentas. Conversa vai, conversa vem, e quiseram fazer uma fotografia. Ela exuberante e sorridente, ele mais sério e bem séptico quanto à situação.
Enquanto fazia o inquérito habitual, diz-me ela a dado passo:
“Sabe, é que nós somos amantes! Eu sou divorciada, mas ele é casado. Eu já assumi a nossa relação, ele é que ainda não! Esta é a nossa primeira fotografia juntos.”
(Ops! Esta é novidade e bem ternurenta!) Atalhei logo com a questão da web e se a queriam lá ou não, não fosse dar-se o caso… Efectivamente não queriam e eu assumi o compromisso de o respeitar, como de costume.
Depois disto, e com um sorriso tímido, ele começou a soltar-se e comentou ser pena ser apenas uma fotografia. Quem iria ficar com ela? Na verdade, a questão já estava a ser decidida, com ela a cortar a fotografia entregue, por forma a caber na sua carteira, junto com as dos filhos e a do pai, que fez questão de mas mostrar.
As regras existem para serem quebradas! Donde, não tinha muito que saber: Vá de imprimir uma igual e de lhas ofertar.
O sorriso que vi na cara dele, valeu por tudo. Acontecesse o que acontecesse no resto do dia, este momento pagou tudo o resto. Tinha feito AQUELA fotografia!
A fotografia? Bem, o local onde foi feita foi este, mas não estavam à espera que eles aqui aparecessem, pois não?
Texto e imagem: by me
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